POESIA AMAPAENSE
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
CONFISSÃO
Confissão
Confesso... este anjo
Apoderou-se de minha bondade;
Anda distribuindo sorrisos.
Responde minha carta,
Está selada, carimbada,
Assinada... SEDEX.
Lamento,
Acordei ainda era madrugada,
Saí pela porta aberta,
Quero encontrar o nascer do sol.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
laço
inversão
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
POEMA ENVELHECIDO
Mudei a data do poema.
Ficou mais velho um dia.
Tu não reconheceste...
Meu amor,
Quando desfilou
Diante de teus olhos,
Marejados de mágoa
HAI KAI GUILHOTINA, CARRASCOS E POESIA
Corre o machado
Escorre garganta abaixo
Um grito.
Olhares complacentes
Muito odiosos
Um triste.
Da lamina o fio
O sangue que acorda
Ao golpe mortal.
Olhar acima
A lâmina que corre
Último fôlego.
Um perdão
Quando desce o fio
Não para o golpe.
O grito impiedoso
Do amante infiel
Olhares trocados.
Fel e vinho
Ódio e perdão
Velocidade mortal.
Vão-se as dores
Roubam-se amores
Vermelho em cores
Nos corredores
Da dor maldita
O carrasco indomável
Corredores da dor
Maldito carrasco
Que espera.
A dor,
Corre;
O carrasco espera.
Serpenteia;
A lâmina desce,
Entrelaça.
Mãos guiam
A lâmina
Reta.
Deus...
O machado...
Em fim sem dor.
domingo, 16 de janeiro de 2011
PIRACEMA
Ela abriu a perna;
Eu rio, entrei
Emprenhando de peixes
Por debaixo das anáguas
Suas entranhas caboclas.
MEIO DO MUNDO
Estamos no meio do mundo
Nem por isso temos meia poesia.
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