sábado, 8 de janeiro de 2011

Concreto abstrato

Vago na noite entre meus poemas,
Navegando por mares poluídos,
Com gente que não me afino,
Em palavras mal-dita;
A liberdade poética não me liberta
Aprisiona-me ao estilo pobre,
Não invento, pois, inventar
É fugir de minha estrada;
Sou palhaço do verbo,
Concreto abstrato.

Quinta-feira 16 de setembro de 2010.

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