domingo, 2 de janeiro de 2011

MESA DE BAR

Sentado à mesa do bar, outrora cheio;


Gente agitada pelos burburinhos

E a melodia das músicas de Caetano,

Qual língua a sussurrar nos ouvidos dela.





Minha pátria, minha estrela, deusa

De tantas belezas, você nua em alma desfilando tantos olhares e não são eles para mim,

São para outro entre nós; fantasia copiada;





Movo-me por entre as nuvens de poeira e cinzas

Contraio-me para que não me veja assim desnudo,

Com vergonha de te olhar tão desejoso de um amor





É fugaz... Tão fugaz que me detenho a um mergulho,

O copo esvazia-se e tu somes por entre os casais

Sou assim sempre solitário a desejar-te ser razão.

Macapá 22 de junho de 2009

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